Para não validar a irrelevância do jornalismo e não capitular, a imprensa brasileira tem o desafio de superar a lógica do espetáculo na cobertura da corrupção.
As histórias de Julia e o Mago nos trazem lembranças das alegrias e terrores mais primitivos e não nos deixam fugir do espelho. Evocam os obscuros e renitentes poderes da casa rodrigueana e nos põem a conviver com a opressão, as infidelidades, as conspirações, os pecados e, sobretudo, os amores de toda boa e velha família que se preza.
Artigo: O aparelhamento político debilita os movimentos sociais? Como inventar formas de gerir o comum que não sejam capturadas pelo capital? Como evitar que a crise neoliberal traga de volta o estatismo? Como ter uma prática que transmita as virtudes dos movimentos sociais e do estado? Estas são algumas das questões discutivas na 'Oficina de 18 de Dezembro', realizada pela Universidade Nômade, com a presença de Antônio Negri, Christian Marazzi, Yann Moulier-Boutang e outros pensadores.
Artigo: Vamos ficar atentos ao que realmente importa: à briga pelo dinheiro e, sobretudo, à construção do caminho para sair da crise. É bem conhecido o poder da imprensa na produção de realidades. E sabemos que não há neutralidade nem inocência na informação. Há sempre valor na escolha do que e como informar. Devemos ter em conta que notícias e comentários têm o poder de fortalecer e enfraquecer expectativas, de valorizar e desvalorizar ativos e de influenciar decisões de governo.
Artigo: A imprensa é um vasto campo de batalha na guerra que se trava pelo espólio da crise global. Enquanto as manchetes refletem a ciclotimia dos mercados, a parte da mídia que foi mais leniente com os abusos financeiros quer nos convencer agora que a recessão é inelutável.
Artigo: O mundo já vai ficar melhor por conta do convencimento de que não há sistema perfeito. E sobra o dever de espernear para que o custo da socialização do mega-rombo não fique para os mais pobres. Talvez essa seja a maior e mais urgente missão política da hora.
Artigo: Há tiros e mortos todos os dias no Rio de Janeiro, mas não se declara guerra. À sombra do poder, o crime não pára de avançar e o Estado de recuar. A cada dia, mais um pedaço do território é ocupado e mais uma parte da população é subjugada e deixa de viver sob a democracia.
Artigo: Partidarismo e sentimentalismo são, neste caso, virtudes e não defeitos. O filme reforça, com alta dose de humanidade, o seu conteúdo histórico e político.
Artigo: Falcatruas e bolhas evocam a renda de cidadania. A cruzada de Suplicy pelo programa de renda mínima não é levada a sério. Mas deveria ser.
Artigo: Estamos tão acostumados com a ganância e o poder destrutivo do homem que nos esquecemos que a nossa potência criativa também promove comunhão e constrói.
Artigo: É mesmo difícil compreender - e representar - hoje o que levou aquelas poucas pessoas, na maioria adolescentes, a desafiar o regime militar e acreditar na revolução.
Artigo: A falta da esquerda não serve à democracia. É bom que a esquerda se renove e se fortaleça, para que a ambição de totalidade, de pensamento único, não insista em se converter em totalitarismo universal e absoluto.
Nota: Se a sociedade não precisa do trabalho de todos, deve assegurar a todos, mesmo aos que não trabalham, uma renda suficiente e incondicional, de forma que possam tomar conta de suas próprias vidas.
Nota: A manipulação eleitoral do programa Bolsa Família dá munição aos seus adversários, o grande bloco dos que querem outros fins para os gastos do governo com as transferências de renda aos mais pobres.
Artigo: Os objetivos de aumentar investimentos e gerar empregos não são conflitantes com a expansão dos programas de transferência de renda.
Artigo: Apoiar Saddam ou Bush é tomar partido na luta do mal contra o mal.