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Resistência ao Império e a conta do salário social

Este texto (Resistência ao Império e a conta do salário social) reúne reflexões sobre o tema da resistência e a proposta de universalização da renda de cidadania. O ponto de partida são os sinais de insustentabilidade da forma de vida contemporânea e as indagações sobre alternativas à crença no mercado como marco absoluto da sociedade.

A questão da resistência é examinada no sentido formulado por Foucault, notadamente as noções de biopolítica e biopoder e o paradoxo de um poder que controla tudo e parece produzir a própria dissolução.

Isso é relacionado à crescente participação do ‘trabalho imaterial’ no capitalismo contemporâneo, indicando o surgimento de novas formas de subjetivação e o prenúncio de um novo modo de produção na sociedade pós-industrial. Também são consideradas as formulações de Michael Hardt & Antonio Negri a respeito dos conceitos de multidão e poder constituinte.

A proposta de universalização da renda de cidadania ou ‘salário social para todos’ é discutida a partir da constatação da generalidade da produção e do conceito de proletariado na sociedade contemporânea. Todos produzem independentemente de terem emprego ou não e mesmo de trabalharem ou não, enquanto o sistema produz cada vez mais riqueza com menos capital e menos trabalho.

O tema também é analisado no contexto da centralidade da tecnociência no capitalismo contemporâneo, considerando-se o financiamento do salário social com os ganhos gerados pelas inovações tecnológicas.

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